quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
actualização PRO FOOT IDEAS 11ª jornada
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Foi em Lisboa, meus senhores, foi em Lisboa...

Portugal garantiu a presença na fase final do Mundial-2010 com duas vitórias sobre a Bósnia. Mas foi no primeiro jogo, em casa, que a eliminatória foi decidida
Lisboa. Estádio da Luz. 14 de Novembro de 2009. 22.20 h.. Último minuto do primeiro jogo do play-off de apuramento para o Mundial da África do Sul. Portugal está a ganhar à Bósnia por 1-0 quando, após jogada pelo flanco direito, o avançado bósnio Dzeko atira de cabeça à barra da baliza de Eduardo e, na recarga, o recém entrado Muslimovic, com a baliza escancarada à sua frente, remata ao poste. As bancadas repletas reagem como se de um golo de Portugal se tratasse. E com toda a razão.
Em condições normais, poucos se arriscariam a considerar a selecção bósnia capaz de discutir o apuramento com Portugal. No entanto, tendo em contas as lesões de Ronaldo e Bosingwa, e o facto dos bósnios chegarem ao primeiro encontro do play-off com todos os seus titulares habituais disponíveis, no jogo da Luz a sorte acabou por ser portuguesa. A baliza de Eduardo abanou três vezes com o impacto das bolas chutadas pelos visitantes, apesar de Portugal ter dominado quase toda a partida.
O jogo da Luz permitiu à Selecção encarar a díficil deslocação à Bósnia – onde foi insultada à chegada, assobiada massivamente durante o hino nacional e colocada a jogar num relvado quase impraticável – com a enorme vantagem de não ter sofridos golos em casa. Isto numa eliminatória em que, à maneira das campetições europeias, os golos marcados “fora” valem a dobrar em caso de igualdade final. Mas o encontro de Lisboa ainda retirou do segundo jogo três titulares absolutos e muito influentes da equipa adversária: o defesa-central mais experiente do conjunto bósnio (o “capitão” Spahic), os dois médios-centro (Muratovic e Rahimic), a que se juntaria ainda o lesionado Misimovic (o pensador do jogo da equipa). Para uma selecção com um “plantel” de qualidade limitada como a Bósnia estas foram baixas demasiado pesadas para a batalha em que transformaram o encontro de Zenica.
Se a isto juntarmos a humildade e espírito de luta com que a Selecção encarou esta segunda partida, fazendo funcionar contra os bósnios a guerra psicológica gizada pelo inenarrável seleccionador Blazevic, é mais fácil perceber a forma clara e personalizada como Portugal jogou e venceu em Zenica. Uma vitória que começou na atitude. E uma atitude que começou na coragem de Carlos Queiroz não inventar no “onze” apresentado, apenas fazendo uma alteração bem pensada: a entrada de Tiago em detrimento de Deco, de forma a dar mais consistência ao meio-campo português.
Perante uma equipa bósnia que se tornou banal pelas ausências verificadas, a concentração e solidariedade dos portugueses ainda mais banalizou o adversário, que fez um remate no alvo em noventa minutos. Portugal dominou em todos os capítulos do jogo e ficou a dever a si próprio uma série de golos falhados, que podiam ter decidido tudo bem mais cedo. Mas é caso para dizer que, tendo em conta a medíocre fase de apuramento realizada, a Selecção Nacional bem mereceu sofrer até ao fim.
E no fim, tudo está bem quando acaba bem. Portugal garantiu o seu pleno de presenças em fases finais de grandes provas internacionais no século XXI (mais do que as conseguidas em todo o século XX!), Queiroz cumpriu o seu sonho de uma vida e os portugueses já têm razões para andarem mais felizes.
Quadros – Estatísticas de remates dos dois jogos do Play-off para o Mundial-2010
Em Lisboa:
| Portugal | Bósnia |
Remates | 17 | 13 |
Remates no alvo | 6 | 4 |
Remates perigosos | 6 | 5 |
Em Zenica:
| Portugal | Bósnia |
Remates | 18 | 7 |
Remates no alvo | 6 | 1 |
Remates perigosos | 5 | 2 |
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Onde falhou Paulo Bento?

Paulo Bento deitou a toalha ao chão. Com o Sporting sétimo na tabela geral, mais pontos perdidos do que ganhos, apenas nove golos marcados, poucas alternativas lhe restavam. Mas, afinal, no jogo jogado, onde esteve o problema?
O ruído à volta da crise dos leões no campeonato é ensurdecedor. Toda a gente fala, quase todos parecem ter as suas razões. Para uns, a maioria, a culpa é obviamente de Paulo Bento, que acabou por não resistir
à pressão generalizada. Para outros, a culpa é da falta de qualidade do plantel. Os dirigentes responsabilizam as limitações financeiras pela falta de êxito e falam de arbitragens “habilidosas”.
O ruído é tanto que apetece “tapar os ouvidos” e analisar sem som os jogos do Sporting no campeonato procurando descobrir onde tem falhado a equipa dentro do relvado – e determinados números ajudam essa análise desapaixonada. Centramo-nos no processo ofensivo do conjunto, porque acima de tudo o Sporting tem fracassado na agressividade atacante que leva à obtenção de golos, apresentando uma média muito pobre, ligeiramente superior a um tento por encontro.
As grandes limitações ao nível da criatividade e rapidez nas transições ofensivas do meio-campo e correspondente poder de romper as defesas contrárias explicam em grande parte este fracasso. O novo “10”, Matias Fernandez, revela bons pormenores técnicos mas ausenta-se demasiado do jogo; a falta do “eterno” lesionado Izmailov retira imprevisibilidade e velocidade às movimentações colectivas na zona de decisão, do último passe. Consequentemente, na presente temporada o número de passes de ruptura realizados baixou para patamares quase inaceitáveis numa equipa da dimensão do Sporting. Ao mesmo tempo, a equipa continua a não encontrar formas alternativas de resolver o problema de falta de fluidez e intensidade ofensivas: por exemplo, em termos de aproveitamento dos lances de bola parada os leões continuam a demonstrar pouca agressividade e eficácia, ao invés do que acontece com os seus rivais mais directos, que ganham muitos pontos desta forma.
O que deve assustar mais os adeptos leoninos é o facto destas limitações terem vindo a agravar-se de ano para ano. O Sporting de Paulo Bento viveu em permanente tendência de perda em termos de números ofensivos, desde a primeira época do treinador português ao serviço do clube. Cada vez menos golos; cada vez menos remates perigosos; cada vez menos passes de ruptura.
Ora, perante esta realidade de constante perda de qualidade e intensidade atacante do futebol do Sporting apenas se pode pensar que o problema tem que ser mesmo estrutural, ou se preferirem do próprio modelo de jogo adoptado por Paulo Bento e por ele defendido com unhas e dentes nos últimos quatro anos. Ou seja, provavelmente o modelo não se adequava aos jogadores disponíveis, o que apenas vinha dar razão a todos os que reclamavam mudanças estruturais que passavam pela substituição do treinador. Porque se Paulo Bento não mudava, havia que mudar de treinador.
Actualização PRO FOOT IDEAS 10ª jornada
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
PROGNÓSTICOS DA EQUIPA FOOTBALL IDEAS - resultados e classificações após 9ª jornada
2º - ARTUR DEUSDADO: (-1) + 3 + 1 + 4 + 1 + 4 + (-3) + 6 = 15
3º - LUIS FILIPE CABRAL: 5 + 3 + 1 + 3 + 2 + 9 + 1 = 27
DOMINGOS GANHOU O DUELO

João Nuno Coelho – Football Ideas
Depois de vencer Paulo Bento e Jesualdo Ferreira no campeonato, Domingos Paciência bateu agora Jorge Jesus. O prémio foi a liderança da Liga, mas a questão é bem mais pessoal do que isso.
Na pré-temporada, Domingos provocou Jesus, afirmando que com a equipa de que dispunha em Braga, o agora treinador encarnado teria obrigação de fazer melhor do que o quinto lugar final obtido no campeonato 2008/09. A afirmação foi vista como um recado envenenado pelo portismo assumido de Domingos e poucos contariam que no final do primeiro terço do campeonato o Sp. Braga disputasse a liderança taco-a-taco com o super-Benfica de Jesus, liderando mesmo a classificação.
Para Jorge Jesus, ter vencido em Braga constituiria uma prova de força colectiva inegável, mas ao mesmo tempo significaria para o treinador encarnado a possibilidade de acabar com a incómoda divisão do papel principal entre os técnicos do presente campeonato. De uma formaou de outra, apenas o novato Domingos faz neste momento sombra a Jesus na fase de m aior esplendor da sua já longa carreira. E o ex-avançado portista ainda se pode gabar de nunca ter perdido, enquanto treinador, com Jorge Jesus (quatro empates e duas vitória) e de apresentar um registo superior em Braga no tocante ao campeonato, comparativamente com as primeiras nove jornadas da época passada sob o comando técnico de Jesus.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
PROGNóSTICOS - 8ª jornada
2º - ARTUR DEUSDADO: (-1) + 3 + 1 + 4 + 1 + 4 + (-3) = 9
3º - DANIEL DEUSDADO: 6 + 0+ 3 + 2 + 3 + 7 + 2 = 23
4º - LUIS FILIPE CABRAL: 5 + 3 + 1 + 3 + 2 + 9 = 26
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ÁGUIA VOA A DOBRAR – ATÉ QUANDO?

João Nuno Coelho – Football Ideas
Jesus prometeu – Jesus cumpriu: o Benfica está mesmo a jogar o dobro do que fazia na época passada. E ainda estamos no primeiro terço do campeonato. Mas as próximas semanas o calendário anuncia dificuldades acrescidas.
Só para dar o exemplo de três jogadores fulcrais no onze que comprovam a regra: Cardozo marcou o dobro do que fizera com Quique Flores nas primeiras sete jornadas e triplicou os remates perigosos; Aimar já fez tantas assistências para golo (cinco) como no campeonato transacto inteiro; Di Maria duplicou a sua média de cruzamentos por encontro.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
O perigo cipriota

Por Nuno Oliveira / Football Ideas
Fica o aviso à navegação, até agora bastante segura do navio-dragão na Liga dos Campeões: o mar Mediterrâneo está bem mais encrespado lá para os lados do futebol cipriota.
O APOEL afastou o Partisan de Belgrado (Sérvia) e o FC Copenhaga (Dinamarca) para chegar à fase de grupos, no qual já conseguiu empatar em Madrid com o Atlético, perdendo pela margem mínima com o Chelsea, em Nicósia.
O crescimento internacional do futebol cipriota já ficara patente na época passada, aquando da primeira presença de sempre de uma equipa do país na fase de grupos da Champions. A Europa esbugalhou os olhos perante o comportamento descomplexado do desconhecido Anarthosis Famagusta, que perdeu apenas dois encontros e empatou com Inter de Milão e Werder Bremen (duas vezes), vencendo mesmo o Panathinaikos. Isto depois de já ter afastado o Olympiacos na última pré-eliminatória.
A carreira recente da selecção cipriota apenas confirma esta ascensão: nas últimas três partidas, empatou na Macedónia, goleou a Bulgária (4-1) e perdeu pela margem mínima em Itália (onde esteve a ganhar por 2-0). Tudo isto testemunha a ascensão do futebol de Chipre, na sequência de de um processo muito em voga na história recente da modalidade no leste da Europa: empresários poderosos (muitas vezes com passados obscuros) descobriram o futebol como mercado de fortes investimentos, materializados na compra de clubes e no seu reforço com numerosos jogadores estrangeiros, designadamente sul-americanos.
No caso do Chipre (mas também da Roménia, por exemplo), os futebolistas portugueses têm igualmente despertado o interesse destes empresários e nesta ilha do Mediterrâneo jogam nada menos do que 47 jogadores lusos, a maior parte dos quais desconhecidos em Portugal. Aliás, o campeonato do Chipre deve ser um dos únicos no mundo em que existe uma comunidade estrangeira mais numerosa do que a brasileira. O caso mais significativo e quase inverosímel é o do DOXA Katakopia FC no qual 11 portugueses fazem parte do plantel (no qual existem nove cipriotas e três brasileiros). Como nove desses lusos são habitualmente titulares é caso para dizer que estamos perante a mais portuguesa equipa de primeira divisão do futebol mundial.
Segundo os treinadores e jornalistas locais esta vaga de imigração de jogadores portugueses tem elevado o nível do jogo praticado e o entusiasmo popular à volta do mesmo. Simultaneamente a Associação de Futebol local tem protagonizado um enorme empenho no desenvolvimento deste desporto, com a aposta na organização de cursos internacionais de treinadores, de escolas e torneios de futebol juvenil, entre outras iniciativas, que tornam o pequeno Chipre numa nova Meca do futebol.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O meio-campo portista à espera de Rodriguez

João Nuno Coelho – Football Ideas
A versão 2009/10 do FC Porto de Jesualdo ainda não carbura em pleno, devido em grande parte às dificuldades sentidas pelo meio-campo da equipa, habitualmente um dos pontos fortes do conjunto.
O que se passa com o sector intermediário do FC Porto neste início de temporada? O argentino Belluschi encanta pela sua criatividade mas não é consistente a defender como era Lucho. Raul Meireles está a quilómetros da pujança que apresentou nos últimos quatro anos. Fernando ressente-se da falta de apoio na cobertura defensiva.
ACTUALIZAÇÃO PRO FOOT IDEAS
1º - JOÃO NUNO COELHO: 5 + 3 + (- 1) + 4 + (-4) + 2= 9
2º - ARTUR DEUSDADO: (-1) + 3 + 1 + 4 + 1 + 4 = 12
3º - DANIEL DEUSDADO: 6 + 0+ 3 + 2 + 3 + 7= 21
4º - LUIS FILIPE CABRAL: 5 + 3 + 1 + 3 + 2 + 9 = 23
REGRAS DO PRO-FOOT-IDEAS
Desfecho final de cada jogo:
Na "mouche": -3 pontos
Resultado correcto: zero pontos
Resultado mais próximo: dois pontos
Resultado mais distante: 3 pontos
Golos:
Se acertar no resultado final mas com mais de 2 golos de diferença do resultado final soma 1 ponto
Bónus: vencedor de cada jornada: -1 ponto
VENCEDOR:
O concorrente com menos pontos somados
2ª jornada | FCP X NACIONAL (3-0) | SCP X BRAGA (1-2) | GUIM X SLB (0-1) |
DANIEL DD | 1 - 2 | 2 - 1 | 0 - 3 |
JOÃO NC | 1 - 0 | 1 - 0 | 1 - 1 |
ARTUR DD | 1 - 0 | 2 - 1 | 0 - 1 |
LUIS FC | 1 - 1 | 2 - 1 | 0 - 2 |
| | | |
3ª jornada | NAVAL X FCP (1-3) | ACAD. – SCP (0-2) | SLB – SETÚBAL (8-1) |
DANIEL DD | 0 - 2 | 0 - 3 | 2 - 1 |
JOÃO NC | 1 - 1 | 0 - 1 | 2 - 0 |
ARTUR DD | 0 - 2 | 1 - 1 | 3 - 1 |
LUIS FC | 0 - 2 | 1 - 1 | 3 - 0 |
| | | |
4ª jornada | FCP X LEIXÕES (4-1) | SCP – PAÇOS (1-0) | BELEN - SLB (0-4) |
DANIEL DD | 1 - 0 | 1 - 1 | 0 - 3 |
JOÃO NC | 2 - 0 | 1 - 0 | 1 - 1 |
ARTUR DD | 3 - 0 | 2 - 0 | 1 - 2 |
LUIS FC | 3 - 1 | 2 - 0 | 1 - 2 |
| | | |
5ª jornada | BRAGA – FCP (1-0) | SCP – OLHAN (3-2) | LEIRIA - SLB (1-2) |
DANIEL DD | 1 - 1 | 3 - 0 | 0 - 2 |
JOÃO NC | 1 - 2 | 2 - 0 | 0 - 3 |
ARTUR DD | 1 - 3 | 1 - 0 | 0 - 1 |
LUIS FC | 2 - 2 | 2 - 1 | 1 - 3 |
| | | |
6ª jornada | FCP-SPORTING (1-0) | | SLB-LEIXÕES (5-0) |
DANIEL DD | 1 - 1 | | 0 - 2 |
JOÃO NC | 1 - 0 | | 4 - 1 |
ARTUR DD | 2 - 0 | | 2 - 1 |
LUIS FC | 2 - 2 | | 3 - 0 |
7ª jornada | OLHANENSE – FC PORTO (0-3) | SCP-BELENENSES (0-0) | PAÇOS-BENFICA (1-3) |
DANIEL DD | 2 - 1 | 1-0 | 1-1 |
JOÃO NC | 1 - 2 | 1 - 1 | 1-1 |
ARTUR DD | 0 - 2 | 2 - 0 | 1 - 1 |
LUIS FC | SD | SD | SD |